Energia solar residencial atinge 4 milhões de consumidores no Brasil

Modalidade soma quase 3 milhões de sistemas fotovoltaicos e 20,5 GW de capacidade instalada no país; confira o ranking por estados

O Brasil superou a marca de 4 milhões de residências com energia solar, mostram dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Esse perfil de consumidor é beneficiado por mais de 2,9 milhões de instalações fotovoltaicas de geração distribuída (GD) que totalizam 20,5 GW de potência operacional.

Os consumidores residenciais representam a maior fatia desse mercado, que permite a produção própria de energia elétrica por meio de placas solares. No total, são 6,4 milhões de unidades consumidoras, que também incluem as classes comercial (1,6 milhão), rural (696 mil) e industrial (120 mil).

Das 4 milhões de residências beneficiadas pela energia solar, mais de 2,4 milhões contam com instalações no próprio imóvel. Também estão incluídas no levantamento as demais modalidades de GD solar residencial:

Autoconsumo remoto: permite que uma residência faça uso da energia solar gerada em outro imóvel, desde que ambos estejam na área de concessão da mesma distribuidora de energia elétrica. Essa modalidade conta com 1,4 milhão consumidores.
Geração compartilhada: permite o compartilhamento de energia de um sistema fotovoltaico entre dois ou mais consumidores, com a condição de que todos os participantes estejam na mesma área de concessão. Essa modalidade conta com 120 mil consumidores.
Múltiplas unidades de consumo: permite que diversos consumidores façam uso de um sistema fotovoltaico instalado no próprio local de consumo. Nesse caso, estamos falando de energia solar instalada em um condomínio residencial. Essa modalidade conta com 9,4 mil consumidores.

São Paulo lidera

O estado de São Paulo conta com o maior mercado de energia solar residencial do Brasil, com mais de 688 mil mil consumidores, resultando em uma potência de 3,1 GW. O estado contabiliza 495 mil instalações fotovoltaicas nessa classe de consumo. Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Bahia e Paraná completam as cinco primeiras colocações do ranking.